segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Capeta

Edílson da Silva Ferreira mais conhecido como somente Edílson, tem sua história marcada no Corinthians como um dos maiores dribladores. O jogador baiano nascido em 1971 esteve no Corinthians  de 1997 a 2000. Sua passagem no Alvinegro lhe rendeu momentos mágicos, mas também momentos polêmicos.
Um de seus momentos polêmicos no Corinthians foi as famosas embaixadinhas desmoralizantes feitas no clássico contra o Palmeiras na final do campeonato paulista de 1999 o qual saiu campeão, o que resultou em uma confusão generalizada em campo, mas que também lhe rendeu status com a torcida Fiel.
Edílson conquistou com o Corinthians os títulos brasileiros de 1998 e 1999. Conquistou também o Mundial de Clubes da FIFA de 2000, onde marcou um dos gols inesquecíveis que até hoje vive na memória do torcedor no empate contra o Real Madrid, quando ele colocou a bola entre as pernas do francês Karembeu o mesmo que antes da partida disse não conhecê-lo, assinando um golaço e mostrando seu cartão de visita.
Sua saída do Corinthians foi conturbada com uma confusão com torcedores, após a eliminação da Libertadores de 2000, mas ele sem dúvidas deixou seu nome na história do clube Edílson o Capeta !


O Paredão Alvinegro

Gilmar dos Santos Neves, goleiro nascido em 1930 em Santos passou por fases distintas vestindo a camisa do Alvinegro de Parque São Jorge. Para quem viu e acompanhou somente seus primeiros passos no Corinthians deve imaginá-lo como um goleiro ruim, quando ao ser contratado pelo Corinthians junto ao Jabaquara após uma conturbada negociação envolvendo outro jogador, Gilmar foi crucificado e tido como culpado da goleada sofrida para a Portuguesa por 7 a 3, o que levou a seu afastamento do restante do Paulistão.
No ano seguinte Gilmar volta a meta Corinthiana e volta com tudo. O mesmo que contestado e condenado passou a ser considerado um dos melhores goleiros do país. Suas defesas renderam inúmeros adjetivos: arrojado, seguro, elástico, confiável e todo o esse trabalho lhe deu a credibilidade para vestir a camisa amarelinha da seleção brasileira com a qual foi campeão mundial em 1958.
Sua saída do Corinthians foi vista como um dos maiores erros da diretoria, onde o então presidente dizia que o jogador fazia corpo mole, deixando assim o jogador livre para assinar com o alvinegro praiano o Santos, onde foi bi mundial.
 Gilmar saiu do Corinthians tendo conquistado 3 títulos paulista de 1951, 1952, 1954 e 2 torneios Rio-São Paulo de 1953 e 1954 e com um apelido: Paredão Alvinegro.